Educação Corporativa: o que você precisa saber sobre motivação intrínseca
Entenda o que é a motivação intrínseca e como ela pode contribuir para aumentar o engajamento dos colaboradores nos resultados positivos da empresa e ainda identificá-la no perfil das equipes a fim de utilizar esse tipo de motivação a favor do ambiente corporativo
No mundo corporativo, a motivação intrínseca vem sendo um dos quesitos importantes para incentivar os mais diferentes perfis de colaboradores e suas lideranças. Você já sabe o que é esse tipo de motivação?
A motivação intrínseca tem por finalidade impulsionar os incentivos pessoais a fim de definir o quanto um colaborador vai engajar ou não com determinada ação dentro da empresa.
Portanto, ao longo desse post vamos explicar o que é a motivação intrínseca e como usá-la na prática no processo de gestão de pessoas. Inclusive, os líderes vão entender como desenvolver estratégias inteligentes para engajar suas equipes.
Aproveite esse conteúdo e boa leitura!
Motivação intrínseca: o que significa, afinal?
Em linhas gerais, podemos dizer que a motivação intrínseca são os valores internos que o colaborador tem e que o impulsiona a realizar alguma ação dentro da empresa aumentando seu engajamento.
Esse tipo de motivação tem relação direta com os hábitos comportamentais da pessoa e com sua personalidade e, por isso, varia de pessoa para pessoa. Aliás, a motivação intrínseca as ações e o engajamento são realizados sem que a pessoa espere nada em troca.
Vamos imaginar um exemplo simples para deixar mais claro o que é a motivação intrínseca. Lembre-se das suas aulas de Educação Física, na escola, onde havia vários grupinhos de alunos.
Destes, um grupo tinha alunos que sabiam jogar muito bem enquanto outro grupo fingia passar mal para não precisar jogar durante as aulas. Esse exemplo demonstra os interesses e preferências pessoais de cada aluno que se motiva ou não a participar das aulas de Educação Física.
Motivação intrínseca: quais são as principais características
É válido entender que a motivação intrínseca, embora não espere nada em troca, tem sim um objetivo a ser alcançado. E, justamente, por isso, o colaborador engaja mais nas ações de trabalho.
Vamos pensar assim: Isabel é mãe de Antônio, que é um adolescente sem proatividade de arrumar seu próprio quarto. Ou seja, ele não tem nenhuma motivação intrínseca que o impulsione a arrumar seu quarto.
Daí, qualquer “incentivo” que a mãe utilize para que o filho cumpra com seu dever de arrumação do quarto será apenas a imposição de regras que formam um conjunto de práticas de motivação chamada extrínseca, ou seja que vem do exterior ao ambiente de trabalho.
Mas vamos pontuar as principais características da motivação intrínseca. Vejamos:
- Personalidade – a motivação intrínseca varia de pessoa para pessoa;
- intensidade – isso significa que as pessoas podem ter motivações intrínsecas iguais, mas com intensidades diferentes no dia a dia;
- satisfação – já que está relacionada ao quanto pode proporcionar prazer ao realizar uma tarefa.
Assim, fica mais fácil compreender que é importante os líderes conhecerem melhor sua equipe para direcionar de maneira mais eficiente suas potencialidades baseadas na motivação intrínseca de cada um.
Agora, vamos entender quais os tipos de motivação intrínseca?
A princípio, ela pode ser segmentada em três grupos de agentes motivadores. Lembrando que estamos falando de gestão de pessoas, combinado? Vamos começar pelo grupo da “realização”.
A Realização se limita aos objetivos que as pessoas têm ou seus desejos de conquista. Por exemplo, se você quer melhorar sua saúde precisará acordar algumas horas mais cedo para praticar exercício físico.
Se isso for um desejo ou um objetivo de realização, você irá acordar mais cedo para treinar e conquistar a realização de ter uma saúde mais plena e em dia com seus checkups, pois seu objetivo vem da motivação intrínseca.
Depois temos outro tipo de motivação intrínseca: o Poder. Para muitas pessoas essa posição de poder é algo muito importante! Enquanto para outras, não. Por isso, a motivação intrínseca tem intensidades diferentes de pessoa para pessoa.
Há quem busque o poder por causa do prestígio que ele proporciona. Outras querem tê-lo por conta de melhores salários e qualidade de vida. Enquanto há quem conquiste o poder de maneira natural, por ser um líder nato.
E, por fim, há o terceiro tipo de motivação intrínseca que é o Social. Esse tipo está diretamente ligado ao desejo de se sentir integrado ao ambiente e, por isso, há situações na quais o social está relacionado ao desejo de poder.
Mas, claro, isso dependerá exatamente da personalidade de cada um e do comportamento individual. Um exemplo bem prático e atual são as redes sociais, onde para que se tenha seguidores e fás é necessário certa aprovação social de outras pessoas para viver uma “vida fictícia” num determinado padrão social.
Portanto, é fundamental que os líderes das equipes tentem buscar o máximo de conhecimento de seus colaboradores a fim de identificar quais são suas motivações intrínsecas e incentivá-las para aumentar o engajamento na empresa. Obviamente, sem invadir a privacidade de ninguém e respeitando o espaço pessoal de cada um.
E aí? O que você achou desse conteúdo? Já conseguiu ter algum insight sobre como impulsionar a motivação intrínseca na gestão de pessoas da sua empresa?
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